Sebastião de Sousa

Mestre em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba, licenciado em Letras Neolatinas e graduado em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, São Paulo, e bacharel em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília (UnB). Professor aposentado pela UnB, onde foi Coordenador dos cursos de Arquivologia e Biblioteconomia e Subchefe do Departamento de Biblioteconomia, é considerado uma das maiores autoridades em CDU na América do Sul. Em 2001, escreveu o livro CDU – Como entender e utilizar a Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa, que já se encontra em sua terceira edição revisada (2004). Em 2009, atualizou o livro acima citado, que passou a ser intitulado CDU – Como entender e utilizar a 2ª Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa, cuja terceira edição foi publicada em 2012. Há vários anos, o Professor vem ministrando cursos de atualização em CDU em Brasília e em outras capitais do País.

Em 2003, o presidente e a editora-chefe do Consórcio da Classificação Decimal Universal (CDU), Alan Hopkinson e Aida Slavic, respectivamente, convidaram o professor Sebastião de Souza*, servidor aposentado do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), especialista em classificação decimal, para atuar, até 2014, como consultor Internacional em CDU.

O trabalho do Professor junto ao Consórcio consiste em apresentar sugestões de revisão de classes da CDU, propor colaboradores na revisão de áreas específicas, disseminar informações sobre a CDU, promover traduções, coletar bibliografias brasileiras e participar de projetos de pesquisa em CDU.

A CDU é um sistema internacional de classificação de documentos fundamentado no conceito de que o conhecimento humano pode ser dividido em 10 classes principais, e estas, por sua vez, podem ser infinitamente divididas em uma hierarquia decimal. É um sistema de classificação consolidado, largamente utilizado pelas bibliotecas em todo o mundo.

Sebastião de Souza define a CDU como “uma linguagem de indexação e recuperação de todo o conhecimento registrado, na qual cada assunto é simbolizado por um código baseado nos números arábicos”. Segundo ele, “classificar é um ato de amor à cultura e à humanidade, pois uma boa classificação permite melhor recuperação dos documentos e isso representa melhores serviços prestados aos usuários, meta final de toda profissão social.”.

O IBICT é detentor da licença para edição da CDU em língua portuguesa desde 1977, licença essa concedida pelo Consórcio CDU (proprietário intelectual da Classificação Decimal Universal).