Ah sexta-feira eu tomando meu prosecco, na espreguiçadeira a sombra (Para me proteger contra os malefícios dos raios UVB), no paraíso chamado nordeste brasileiro, enquanto me deleito com um bom livro.
Pena que nem todos por vários motivos não podem e nem tem acesso à leitura, assim os chamamos de não-leitores, que não gostaria de enumera-los, mas nem tudo na Biblioteconomia é como em contos de fadas da Walt Disney.
Os não-leitores podem ser classificados em:
- Não-leitores em absoluto, os analfabetos; e os que possuem deficiência visual;
- Os que não possuem bibliotecas aonde moram ou perto do trabalho, além dos hospitalizados, aquartelados, embarcados ou presos;
- Os que sabem ler, mas não leem;
- Os que gostam de ler, mas não são usuários de bibliotecas públicas ou qualquer outro tipo de biblioteca.
Então é o momento do bibliotecário(a), usar os seus super poderes na luta contra o não hábito da leitura , igual as histórias de aventura, vocês já perceberam que muitos se não quase todos os heróis têm a sua dupla personalidade e muitos dos disfarces têm um viés para profissões que lidam com a informação, só um exemplo é o crush do Superman, ah um centro de documentação com um super jornalista daqueles.
Mas voltando para a dura realidade precisamos atuar de uma forma mais enérgica para que essa situação da existência de um número alto de não leitores seja revertida não como uma porção mágica e sim com trabalho árduo de levar a leitura bem como a informação para quem tem necessidade, que tal começarmos a ano de trabalho de 2019 com ideias de aproximar cada vez mais o não-leitor da leitura? Desafio feito, quem aceita?
Por agora vou voltar ao meu disfarce do momento, turista e terminar o meu bom drink, ah sem antes desejar uma boa leitura e que conquistemos cada vez mais leitores.
See you♥♥
Ana Karina Fraga / Bibliotecária – CRB1 – 1887