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Batalha da paz: Slam

Batalha da paz: Slam

Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina, Manoel de Barros, Augusto dos Anjos, Adélia Prado, têm seus versos das estantes para o mundo por meio de salas de leitura, bibliotecas não imaginariam que algum dia o gênero literário poesia seria “arma numa batalha”. Calma que essa guerra nada mais é que uma forma de expressar o que se sente ou pensa da situação atual e de palco mais uma vez se tem a biblioteca, como agente transformador.Como isso pode acontecer? Apresento-vos Slam, uma batalha da paz. , a pesquisa marota com arma em punho te explica:

Um “novo” gênero de poesias performáticas tem se popularizado cada vez mais no Brasil: os slams. Diferente da poesia clássica, que é estruturada e organizada de acordo com o sentido das palavras, as combinações em slams são feitas levando em consideração como o verso vai soar quando falado, ou seja: os textos de slam poetry, como o movimento é chamado em inglês, são feitos para serem declamados e ouvidos pela audiência, e não publicados em livros que cada um pode ler e entender o sentido como quiser. Pelo contrário: quem escreve é quem lê, interpreta as palavras que saíram de dentro de si mesmo e apresenta isso ao público.

Essa declamação performática muitas vezes é feita por jovens que veem uma forma de dar voz ativa aos reclames dos problemas enfrentados por eles ou de onde estão inseridos. Um pouco mais de história para se entender como funciona: tudo começou em 1980, nos Estados Unidos, sob influência do movimento de verso livre – o que nós conhecemos como rap hoje em dia. Foi mais ou menos nessa época que Mark Kelly Smith, um poeta de Chicago, criou o slam. Ele achava que a poesia acadêmica era muito elitizada e queria pensar numa forma mais relaxada e livre de fazer poesia. Juntando isso com as sessões de microfone aberto para os artistas que já rolavam nos cafés por lá, esse estilo de performar as poesias surgiu. Em 1990 ele organizou a primeira competição nacional de slam e ela tem edições até hoje nos Estados Unidos.

Slam tem uma métrica mais livre que a nossa conhecida poesia, deixando o processo criativo mais solto. E nada melhor que o espaço da Biblioteca como pano de fundo dessa guerra do bem, que ao final todos ganham, pois incentiva cada vez mais a leitura e o gosto pelos versos e assim a nossa língua e suas nuances são difundidas sem barreiras.

Lembrando que tanto a biblioteca pública como a escolar possa e deve servir como suporte para o Slam, atraindo cada vez mais um público diversificado.

Então apresento: slammer – nome que se dá a quem participa dos poetry slams, ou batalhas de poesia falada, os campeonatos em que poetas são avaliados por seus versos declamados. Foi em um bar periférico do norte de Chicago que o slam nasceu, quando o operário da construção civil e poeta Marc Kelly Smith fez um show chamado Uptown Poetry Slam – o primeiro do gênero.

E a regra como no futebol é clara: não vale usar figurinos, acessórios, cenário ou acompanhamento musical. A poesia, que deve ser autoral, precisa ser recitada em até três minutos.

Que tal se transformar em um slammer?

See You ♥♥

Bibliotecária e Cronista – Ana Karina Fraga CRB-1/1887

 


(*pesquisa marota: https://claudia.abril.com.br/noticias/slam-batalha-de-poesia/;
https://www.thebodyshop.com.br/beleza-do-mundo/slam-conheca-o-movimento-que-promove-encontros-e-batalhas-de-poesias-faladas-e-esta-se-popularizando-no-brasil)

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